13 de jan. de 2014

Poemas e Poesias 3: Vozes



Autor: Manoel Guilherme de Freitas.
Tipo: Texto.
Pasta: Educação e Artes (Acima nos Cabeçalhos)


Vozes


Murmúrio, barulho, espanto,
silêncio, omissão,
do cidadão por falta de espaço!
Vozes, vozes não são veladas,
são ocultadas, limitadas por falta de gente,
que era para ser consciente,
contudo, oprime o povo
e não faz nada!

Vozes, vozes vozes,
o sistema alimenta,
o poder massacra,
o raciocínio do povo,
que não acontece nada!
Onde existe espaço?
pois o povo é palhaço
de um mundo desigual,
já que este não consegue o mínimo,
que se diz salário mínimo
a sua sobrevivência,
ainda assim, pensa ser gente,
no país de favelados!
As vozes são de poucos,
que ditam valores,
o povo obedece e não tem pressa
para mudar nada!
Pois, falta-lhe respeito,
bem como sujeitos
nesta sociedade!



 
Manoel Guilherme de Freitas é professor da educação básica do Estado do Rio Grande do Norte, onde leciona a disciplina Língua Portuguesa no ensino médio, há mais de 20 anos. É mestre em Texto e Discurso pelo Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PPGL/UERN), em 2012. É aluno especial de Doutorado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – pelo Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGEL/UFRN, em Linguística Aplicada. Atua numa pesquisa da CAPES/PIBID CAMEAM/UERN, desde 2009, intitulada de: “Ler para retextualizar interagindo com as linguagens”, do DLV/LETRAS/CAMEAM, enquanto supervisor de Língua Portuguesa da Escola Estadual Professora “Maria Edilma de Freitas”, Pau dos Ferros-RN, através desse subprojeto de pesquisa tem desenvolvido, ainda mais, experiências de linguagens, experiências com a literatura falada, escrita, bem como outros gêneros textuais escritos e falados.
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