23 de set. de 2010

FX2 : Mitos entre o Rafale e o Gripen




AUTOR: FRANCOORP.
PASTA: MATÉRIAS DO FRANCOORP. (Acima nos Cabeçalhos)
TIPO: TEXTO.

Por muito tempo vemos que mitos entre os Rafales e os Gripens giram por toda a internet, os principais deles são a cadência de produção, o preço e as encomendas entre os duas aeronaves, então com os atuais dados, decidi fazer algumas reflexões sobre estes mitos...

Vendo as últimas informações sobre estes preços de compra do Rafale, esta noticia da compra de 11 Rafales por € 800 milhões de Euros(*), vemos que estes não custaram para a França os €80 milhões a unidade como diziam alguns em alguns sìtios e fóruns pela internet, pois que €800 Milhòes dividido por 11 unidades dão € 72 milhões de euros cada, o que não é muito para uma aeronave desta classe, é até bom o preço, e vemos que a Armée de l'Air (AdlA) se precisar de peças basta "telefonar" pois a fabrica esta ali mesmo em território francês, podem ter o numero de peças que desejarem,e a preço mais baixo que para um comprador estrangeiro do Rafale, e o treinamento eles fazem por si mesmos, alias eles inventaram o treinamento e a doutrina de utilizo para o Rafale, já que é um projeto nacional, e essas características reduzem o custo com peças de reposição e treinamento de forma profunda... mas neste caso sem transferência de tecnologia, pois o governo francês não precisa disso, eles apenas os compram.

(*)Link dos € 800 milhões por 11 unidades do Rafale: http://www.lesechos.fr/entreprises-secteurs/air-defense/actu/020780213715-rafale-l-absence-de-contrat-a-l-etranger-va-couter-800-millions-d-euros-au-budget-de-l-etat.htm

Onde hoje dia 23 de Setembro de 2010 temos o cambio Euro/Dollar :

1 euro = 1,3315 dólares/1 dólar = 0,7510 euros 

Assim, cada Rafale em dolares saiu pelo preço de US$ 95,760 milhões de Dolares, o que não é muito considerando que é Bi-Turbo, Multi-Roll, e de 4,5° Geração, está na média de preço... certamente algo a mais se deve inserir neste preço, pois um importador de prateleira comprará também peças e treinamento... ficaria em torno dos US$105-115 milhões de Dolares cada, creio eu.




Esta noticia coloca uma sombra sobre um relatório da Cours de Conpts (TCU) francês(**) que em sua página 36 colocava o custo mínimo de produção do Rafale em €101,1 milhões, e agora vemos que o desembolso final do governo francês por 11 unidades foi de € 72 milhões... este é um ponto de discordância que ainda não foi decifrado nos debates e fóruns pela internet, alguns dizem que o TCU-Francês colocou as armas junto e dividiu tudo, outros que colocou melhorias e inovações no projeto depois de ter começado a produção estando fora assim do "Custo do programa" que vem dividido pelo numero de unidades produzidas e que deu € 142 milhões por cada unidade encomendada até agora, ou ainda que colocaram os custos de aprendizado que a AdlA teve para formar a doutrina de utilização desta máquina, resta o fato que somente eles sabem com exatidão o porque deste numero e desta discordância... e quando esse balaio de gatos for decifrado retornaremos no tema e nesta discordância... mas existe um dado oficial que retiramos deste relatório que no qual não existe discordância, é o numero de Rafales encomendados OFICIALMENTE pela França até o momento, e até segunda ordem, estes são 286 unidades!!

(**)Link Relatório: http://www.ccomptes.fr/fr/CC/documents/RPA/1_conduite-des-programmes-armement.pdf



Vamos em frente, a linha de produção mínima do Rafale é de 11 unidades por ano CONTRATADAS COM A DASSAULT(*), e se estivessem exportando alguns Rafale, a Dassault reduziria a produção para a AdlA, se eles quisessem assim, e colocariam algumas destas 11 aeronaves para servir de produção para as exportações... aqui devemos ter atenção pois lembramos que a linha de produção pode chegar a até 25 unidades por ano, se a AdlA quiser que o numero de unidades seja maior para se chegar à suas 286 do contrato em menor tempo, esta linha de produção deverá ser aumentada, mas se eles acharem que atualmente não servem mais unidades, bem assim ficam com as 11 anuais mesmo.




Sabemos todos que em caso de necessidade(guerras ou iminência destas) o número de pólos produtivos podem ser e muitas vezes são multiplicados, foi sempre assim em todas as guerras modernas, em país onde tinha-se um centro de produção, passava a ter dois ou três, então essa produção máxima de 25 unidades de hoje em todo o projeto Rafale é relativa à necessidade...

Ainda em se tratando da noticia anterior, relatada no link acima(*), nota-se que o governo francês somente comprou o inteiro pacote mínimo de produção pois não houve exportação, se tivesse exportação do Rafale, a linha mínima continuaria em 11 unidades, o que mudaria seria a quantidade de unidades destinas a AdlA, estas poderiam cair dependendo de sua necessidade, pois seriam eles a escolher... ou seja, a variação de combinações seria muito alta para fazermos uma analise... mas podemos demonstrar alguns exemplos: 8 AdlA + 3 EXPORT, ou 6 AdlA + 5 EXPORT, e assim por diante, recordando sempre, se a produção ficasse nas 11 unidades mínimas... e tem o fator que com este numero mínimo de produção, a Dassault garante este preço de € 72 milhões de euros por unidade, e para Paris isso é extremamente importante, até mesmo estratégico...




Nesta situação toda quem realmente ri a toa, com um sorriso de orelha a orelha é a AdlA, que todos os anos recebe sempre 11 unidades do Rafale novinhas, zero KM, e isso para qualquer força aérea do mundo é razão de orgulho, naturalmente enquanto o Rafael ainda não vem exportado, ou tenha uma segunda ordem aumentado ou diminuindo o numero destes, eles continuarão recebendo 11 por ano até o fim das encomendas contratadas!



Vemos assim que em época de vacas magras a França continua mantendo o programam Rafale operativo e produtivo, mesmo que no mínimo necessário para manter o preço atual e sem exportações... Isso sim que é um país sério com seus interesses militares e estratégicos, para manter a própria independência bélica, financia mesmo em tempos de crise cotas mínimas de produção... se tivéssemos feito isso com a Engesa hoje teríamos novos projetos para a nossa independência militar em campo terrestre... temos muito o que aprender dos franceses mesmo!!



Se fizermos comparações com a Suécia, vemos que a cadencia de produção dos Gripen C/D, que não competem no FX2, atualmente é menor que a escala produtiva dos Rafales franceses, pois possuem ordens ainda a completar somente da Tailândia e África do Sul, e assim podem estar produzindo em ritmo lento já que as encomendas parecem todas terminadas, pois deve-se entregar somente o restante dos Sul africanos até 2012, e mais nove unidades para a Tailândia, 3 unidades em janeiro de 2011( e estamos em setembro2010), e mais 6 unidades entre 2013 até 2017, ano em que se conclui a 2° fase de sua compra, isso reduz o ritmo de produção para essas aeronaves, sendo que terão 6 anos para entregar 6 aeronaves(2011-2017), e lembrando que entre 2008-2012 entregam também as restantes da África do sul, país que comprou 26 aeronaves para serem entregues em 4 anos, o que da um ritmo de  produção de 6,5 aeronaves por ano.


Vemos que a cadencia de produção dos Gripen ABCD é baixissima, com uma cadencia média de 9,5 aeronaves entre 2010-2012(6,5 África do Sul, 3 da 1° fase Tailândia), abaixo das 11 do Rafale, e abaixam ainda mais, chegando a 1,5 aeronave por ano de 2013-2017(2° fase Tailândia)...  este ritmo de produção aumenta naturalmente se nascem novas encomendas pelo mundo, mas em comparação com a atual cadencia produtiva do Rafale, é quase 6 vezes menor!!


Sabemos que estas situações aumentam o custo do projeto Gripen em seu complexo, manter uma linha de produção quase parada de 2013-2017 custa, e com uma produção média de 1,5 unidade por ano, gerará custos enormes para o inteiro complexo produtivo... e sem dúvidas, como dito antes, se um cliente faz uma ordem de aeronaves a linha de produção repartirá a todo vapor, e o custo que a linha gerou quando em baixa produção, vai será amortizada nesta nova encomenda, assim aumentando o preço do produto final para o cliente comprador... A situação do custo de produção do Gripen é pior do que eu pensava, tem razão das unidades para a Tailândia sairem a um preço tão alto para um monoturbo da classe do Gripen…



Isso tudo poderia ser evitado se o exemplo francês fosse seguido por outros países, e vemos que a Suécia ao contrário da frança não possui um contrato com a fabricante de um lote mínimo para manter os preços nivelados, isso também gera aumento de preços na produção do Gripen, mais uma vez... e nem estamos falando do Gripen NG, que será maior, mais pesado, com mais eletrônica embarcada, e assim mais caro que as versões precedentes de 4° Geração... e recordando que toda as encomendas do Governo francês para o Rafale(286) superam todas as dos Gripens ABCD até hoje produzidos, comprados e contratados(270***) e o NG que concorre no FX2 não esta em nenhuma destas categorias, pois ainda é um projeto em definição, e não tem escala produtiva, o que poderá trazer surpresas desagradáveis uma vez colocado em produção em série.

(***)Segundo alguns sítios na Internet, as unidades da Hungria(14) e Rep.Tcheca(14) e escola de aviação inglesa(1), foram arrendadas(alugadas em Leasing) das 204 unidades que a Suécia recebeu até 1998, e que este último reduzirá a sua força operativa à 100 unidades de Gripen, mas o sitio oficial da SAAB Gripen-Brasil não entra nestes detalhes, então reproduzo aqui a soma dos numeros que estão no sitio Oficial da SAAB Gripen-Brasil: http://www.gripen.com/pt/GripenFighter/TheGripenFighter.htm


Mesmo assim este número de unidades fabricadas dos Gripen ABCD é ainda muito baixo para um caça leve no mercado internacional, uma verdadeira piada direi… 270 unidades, os Mig 21 venderam milhares, os F-16 milhares, os Mirage III, Mirage 2000 e os F-1 então nem vou falar nada… e 270 é inferior aos 286 Rafales oficiais de agora… e vamos ver os Gripen NG como serão, pois serão eles a competir no FX2 e MMRCA, e nesta lista temos os 286 Rafales oficiais competindo contra 0 unidades produzidas, operativas ou encomendadas do Gripen NG…. e se o Rafale vence no Brasil vai a no mínimo de 322 unidades encomendadas(+36FAB), e se for até as unidades sonhadas pela FAB para a padronização da frota, somando outras 84 unidades para se chegar às 120 unidades pretendidas, o Rafale irá a 406 unidades encomendadas... deixando os Gripen NG, que perderiam neste caso o FX2, a 0 unidades, e os demais Gripen ABCD a 270 unidades(atuais encomendas ano 2010).



Pois bem, então vimos que “o não vender para o exterior” não quer dizer que a aeronave seja ruim ou de péssima qualidade, e pouco importa a classe ou categoria da mesma, uma coisa não é relacionada a outra… pois as encomendas de Rafale superam as de todos os Gripen juntos, e não contamos os NG, pois nem sabemos se um dia existirão realmente em um linha de produção… isso sim demonstra a qualidade de um projeto, isso sim demonstra quanto vale a experiência, as encomendas gerais é que contam no final do jogo!

E com as encomendas, vemos que quanto maior for a produção, menor será o preço de produção de cada unidade e  menor também será o custo unitário de cada aeronave em respeito ao programa inteiro da mesma, essa é uma regra da produção industrial, então temos o caso de que se o Rafale emplaca de vez e a FAB compra as 36 ou ainda as ditas 120 unidades,  o custo de cada unidade destas 11 que a França recebeu por €72 milhões de euros, cairá consideravelmente, o mesmo acontecendo com o GripenNG, mas neste caso devemos ainda saber quanto custará. Afinal o Rafale é um caça multi função, uma aeronave para varias ocasiões e sendo assim creio que esteja até mesmo a bom preço unitário em relação ao projeto.


Vemos muito disso na indústria aeronáutica, e vemos que os Estadonidenses são os que mais fizeram isso, onde gastam muito com projetos aeronáuticos, pois sabem que o numero de unidades produzidas e vendidas será alto, dissipando assim os custos. Esta produção nos States está sempre na casa de várias centenas ou até mesmo milhares de unidades(F-16), enquanto que a exceção à regra Yankee esta sendo o programa F-35, que está levando os sócios à loucura, tendo um alto custo de projeto, e que parece que mesmo com uma grande produção já encomendada, o alto custo do programa, no geral, não será completamente dissipado com a produção em série... e isso tudo com uma lista de pedidos cheia, com centenas de unidades como dissemos antes... esta difícil de abaixar os custos complexivos do programa F-35, mas sem duvida será produzido em série, custe aquilo que custe, agora se valerá a pena econômicamente é uma outra estória...



Já o preço final do Gripen C/D é relativamente um mistério, tem muita especulação e lobby em torno disso, mas creio que podemos fazer uma analise por cima usando os dados que conhecemos... Vemos no Sitio Industry Daily(****) que a Tailândia comprou em duas fases distintas, um total de 12 Gripen C/D, mais dois aviões de alerta antecipado Saab 340 Erieye AEW, e um outro que será de treinamento e apoio... tudo isso em duas parcelas, a primeira fase que vai de 2008-2012 ao custo de US$ 600 milhões, e a segunda fase que vai de 2013-2017 ao custo de US$ 500 milhões.

(****) LinK: http://www.defenseindustrydaily.com/thailand-buying-jas-39-gripens-awacs-04022/

Segundo este sitio então são 12 Gripens e 2 Saab 340 AEW mais um de apoio, sendo estes três últimos turbo-hélices... tudo por US$ 1,1 Bilhão de dolares... e para saber quanto custaram os Gripens para os tailandêses(com peças e treinamento, sem armas), basta subtrair o valor dos AEW Saab 340 do custo total. Segundo o Sitio Industry Daily, em uma outra sua parte(*****)  o custo de cada Saab 340 Erieye AEW é de US$110 milhões de dolares, mas atenção e muita calma nesta hora, pois os tailandêses compraram somente dois Saab 340 Eireye, e o outro é para treinamento, o que reduziria o preço, mas sendo que não encontrei o valor da unidade de treinamento, então vou seguir no raciocínio usando o mesmo preço do totalmente equipado e mais caro Saab 340 Erieye AEW de US$110 milhões.

(*****) Link: http://www.defenseindustrydaily.com/UAE-Buys-Saabs-Erieye-AEWC-Aircraft-05951/

Aqui vemos que US$ 1,1 Bilhão de dolares subtraídos de US$ 330 milhões trazem o resultado de US$ 770 milhões que seriam os GripenC/D(Com peças de reposição e treinamento, sem armas), que divididos por 12 unidades deste caças leves, nos trazem a conclusão que cada Gripen C/D saiu, com peças e treinamento(sem armas), por US$ 64,16666 Milhões de dolares.... isso mesmo senhores, 64,1 milhões de dolares por um caça leve, MONOTURBO e de 4° geração!!!



Mesmo com as peças de reposição e treinamento este preço para um caça leve é demasiadamente alto, e nem estamos falando do Gripen NG que ninguém sabe com certeza quanto custará no fim de tudo, mas por lógica vemos que o NG sendo uma nova geração sairá por um custo maior e assim por um preço mais alto para o consumidor final... este preço dos Gripen C/D para a Tailândia foi altíssimo, e vemos isso se comparamos com a compra dos Chilenos, que compraram os F-16C/D-BLOCK 50, aeronaves de 4° Geração e monoturbos assim como as aeronaves dos tailandêses, vemos que a diferença de preços nestas compras de prateleiras foram grandes, pois os chilenos pagaram US$500 milhões por 10 unidades destes F-16(*****).

(*****) Link: http://www.defesanet.com.br/noticia/f16chile1.htm

Assim vemos que aeronaves de mesma geração, vendidas com peças de reposição e treinamento, tiveram uma diferença de preço de US$ 14 milhões de dolares uma da outra, esta diferença é quase de 40%... ou seja, o Gripen C/D foi quase 40% mais caro que o F-16 Chileno, em igualdade de condições de compra, igualdade de categoria das aeronaves e em igualdade de gerações... caríssimo!!!


E sabemos que os novos modelos GripenNG virão mais caros ainda, e isso fará uma grande diferença na hora da escolha entre um e outro, seja no FX2 que na MMRCA, lembrando que aqui vimos comparações somente de COMPRAS DE PRATELEIRA, nada de transferência de tecnologia, e outras exigências do FX2 e MMRCA.



Tendo em vista esta diferença de praticamente 40% A MAIS nos preços de prateleira que o Gripen C/D comporta em sua categoria, poderíamos tentar encontrar um valor médio para o Gripen NG que é de uma outra geração, e para isso poderíamos utilizar uma aeronave de mesma geração, de mesma categoria, e poderia-se usar o F-16 BLOCK60 como parâmetro de referencia, pois ambos são monoturbo e são de mesma gerações, isso para quem compra de prateleira.
Assim, sendo que os Emirados Árabes Unidos compraram 80 F-16 BLOCK60 por US$ 7 Bilhões de dolares(******), pagando por cada um US$ 87,5 Milhões de Dolares, e se considerarmos o valor médio de 40% a mais que o Gripen C/D comporta em relação às demais aeronaves de mesma categoria, e aplicássemos esta base para se tentar encontrar o valor médio do GripenNG... encontraríamos um valor irrealizável para um caça desta categoria, e eu não creio que seria possível fazer tal calculo seriamente, pois existem ainda muitas variaveis a serem consideradas, e assim devemos esperar que o programa Gripen NG comece a produção para sabermos quanto custará, qualquer passo agora nesta direção seria somente especulação de minha parte e não análises baseadas em dados específicos com fontes referidas.

(******) Link: http://www.armscontrol.org/print/360


Lembram por quanto saiu cada Rafale para a França em dolares??? Cada um saiu pelo preço de US$ 95,760 milhões de Dolares, e os MONOTURBOS dos EAU, os F-16BLOCK60 saíram por US$ 87,5 milhões de Dolares cada... uma diferença de US$ 8,260 milhões de um MONOTURBO para um BITURBO de 4,5° Geração com o AESA... Vale a pena investir nos BI-TURBO creio eu, mas é somente uma posição pessoal. Mas isso demonstra que de CARISSIMO em relação aos outros caças de 4,5° Geração o Rafale não tem nada, é mais caro, mas também tem duas turbinas, maior autonomia, novos sistemas de armas feitos a Doc para ele(Spectra), etc...

E o Gripen NG no FX2, competindo com o Rafale diretamente e com as tecnologias que serão repassadas ao Brasil, podemos fazer uma analise assim direta como todas as anteriores, baseadas em fatos relatados assim como as analises anteriores???

Infelizmente não seria uma analise séria, pois à parte o Brasil somente a Índia esta fazendo concorrência para uma aeronave com alguma transferência de tecnologia, os outros compram de prateleira.Comparar e analisar estas transferências é uma coisa muito difícil, sendo que atualmente ninguém ao de fora das autoridade que escolherão e venderão as mesmas sabem quais são elas(tecnologias), e quanto custarão, assim não creio justo fazer hipóteses deste tipo de informação sem dados atendiveis... e não acredito em transferências Totais, Irrestritas, Necessárias, etc. tudo isso pra mim é conversa de vendedor... acredito somente em contratos realizados nos mínimos detalhes e assinados pelos interessados.




Em conclusão vimos que alguns mitos caíram por terra:

- Como o Mito da baixa escala de produção do Rafale... vimos que no fim das contas tem uma escala produtiva maior atualmente que a dos Gripen ABCD, que não competem no FX2.

- Ou o Mito de que o número baixo de encomendas do Rafale em relação ao Gripen que "vende para o mundo inteiro", seja prova de sucesso de encomendas e preços baixos... vimos que não é assim.

- Ou ainda o mito de que o preço final do Gripen NG será muito inferior ao do Rafale... quando vemos que na verdade poderia se equivaler ou até mesmo superar o preço do Rafale(de outra categoria), vendo os preços de compra altíssimos dos anteriores Gripens vendidos para a Tailândia.

-Ou que o Rafale seja caríssimo ao ponto de superar as demais aeronaves de mesma categoria... e aqui vimos que o preço é justo, esta na média, mesmo sendo uma aeronave Bi-Turbo, com sistemas de armas ùnicos feitos somente pra ele.


Obrigado por ler esta minhas reflexões, Valeu !!!

FRANCOORP