11 de set. de 2010

Astrônomos descobrem uma nova classe de buracos negros



Buraco negro médio
Há cerca de um ano, astrônomos europeus e norte-americanos descobriram um buraco negro pesando mais de 500 massas solares.
Localizado a milhões de anos-luz de distância, ele foi batizado de HLX-1 (Hyper-Luminous X-ray source 1: fonte de raios X hiperluminosa 1).
Agora, cientistas da França, Reino Unido e Estados Unidos acreditam ter encontrado uma comprovação da distância e do brilho desta fonte ultraluminosa de raios X, confirmando que ela realmente está localizada em uma galáxia vizinha.
Os resultados demonstram que o HLX-1 não está nem na nossa própria galáxia e nem é um buraco negro gigante no centro de uma galáxia distante - ou seja, trata-se de uma nova classe de buracos negros, até agora desconhecida.
Os astrônomos sempre desconfiaram da existência de uma classe intermediária de buracos negros, maiores do que os buracos negros estelares e menores do que os buracos negros supermaciços existentes no núcleo das galáxias. Mas, até agora, ninguém havia conseguido encontrar nenhum desta espécie.

Caça aos buracos negros
Os astrônomos afirmam que o HLX-1 é o mais radical membro de uma família de objetos astronômicos situados na galáxia ESO 243-49, localizada a 290 milhões de anos-luz da Terra.
Sua luminosidade supera a média dos outros objetos celestes de sua classe por um fator de 100, sendo ainda 10 vezes mais luminoso do que o segundo colocado.
Com isto, os astrônomos estão tendo que rever suas teorias sobre o brilho máximo das fontes ultraluminosas de raios X. A descoberta também dá suporte à ideia de que um buraco negro de massa intermediária pode realmente existir dentro do HLX-1. Até agora, contudo, os cientistas não conseguiram detectar esse buraco negro.
A equipe agora pretende investigar se há mais objetos tão extremos quanto o HLX-1 e comparar os dados sobre ele com os dados de outras grandes fontes ultraluminosas de raios X. Isto poderá ajudá-los a entender a existência de buracos negros de massa intermediária, além de ajudar a determinar a sua localização exata.








No Universo o que não faltam são coisas novas para serem descobertas, e nós aqui neste microscópico e insignificante planeta do Universo ainda temos a pretensão de considerar-mos como "o Centro" do Universo... estes novos buracos negros são somente um nada perto do que estes extremos podem chegar como os que estão no centro das que chegam a milhões de massas solares, este novo nível de buracos negros são uma grande descoberta da ciência pois poderiam provar de uma vez por todas que as Super.Novas podem produzir buracos negros menores que a própria massa, coisa até agora não provada e que muitos acreditavam ser relativamente baixa a possibilidade que existência, sendo que uma estrela que morre deve ter milhões de vezes a massa solar para formar um buraco negro, e sendo pois uma vez formado, o buraco negro consumiria o resto da matéria da estrela que o originou transformando-se em uma entidade de massa igual ou maior que o da Super-Nova criadora...


Agora vemos que mesmo depois de "Estáveis" estes corpos celestes podem sim restar em dimensões contidas em relação à estrela que o criou. Vamos ver qual será a voz dos astrônomos em mérito, como o classificarão.


Valeu!!


Francoorp.
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