6 de set. de 2010

Japão quer expandir seu programa espacial e vender satélite para o Brasil

Novas parcerias do Brasil pelo mundo pode ajudar muito em nosso desenvolvimento, e o Japão é simplesmente um país irmão, país que muito ajudou e contribuiu para a formação da nossa cultura e identidade.


Esta sim parece ser a parceria justa para os dois países crescerem rumo o espaço... Abraços do Francoorp, Valeu!!



Pressionado pela concorrência com a China, o Japão quer expandir seu programa espacial na América do Sul. Técnicos da Jaxa (Agência Espacial Japonesa) e de diversas empresas do país, como NEC e Mitsubishi, visitam o Brasil nesta semana para identificar possibilidades de cooperação na área de satélites.
Os japoneses querem vender ao Brasil sua tecnologia de satélites pequenos de observação da Terra.
Um desses equipamentos, o Alos, já é usado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para monitorar o desmatamento da Amazônia – ideal para flagrar derrubadas nos meses do ano em que a floresta está encoberta.
O Alos é um satélite-radar, que tem a capacidade de “enxergar” através das nuvens, e será incorporado ao Deter, sistema do Inpe que monitora o desmatamento em tempo real.
O Japão vê no Brasil um potencial mercado para sistemas desse tipo, especialmente nos próximos anos, quando a implementação do Redd (mecanismo de redução de emissões de gases-estufa por desmatamento) tornar o monitoramento de florestas uma prioridade em vários países.
“Nós temos sistemas de observação da Terra de baixo custo e entrega rápida, se o Brasil tiver interesse”, disse Syuichi Kaneko, do Ministério da Economia japonês. Ele acenou com a possibilidade de um acordo no qual o Japão pudesse usar a base de Alcântara, no Maranhão, para lançar seus foguetes H2.
As pretensões japonesas no Brasil esbarram em dois obstáculos. Primeiro, o Brasil é parceiro de longa data em um programa de satélites da China. Segundo, o país insiste em transferência de tecnologia.
“Não queremos comprar satélites prontos, não”, afirma o ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia).
Kaneko diz que os satélites japoneses não visam substituir, e sim complementar o programa sino-brasileiro, que produz a série de satélites Cbers.
“Nenhum satélite individual é perfeito”, afirma. Diz também que está aberto a pensar em desenvolvimento conjunto.
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