Texto e Tradução
E.M.Pinto
A DCNS deu inicio a construção do primeiro de quatro navios S-BR neste dia 27 deMaio passado em Cherbourg França.
Tal como o que tem sido feito para os demais clientes (Chileno e Malásia ), a seção frontal do casco será produzida na França sendo que as demais seções do navio serão construídas nas novas instalações do estaleiro naval que encontra-se em construção no Brasil na base em Sepetiba oeste do Rio de Janeiro onde será finalizada a construção do navio.
O projeto representa um milhão de horas de trabalho e uma vez concluída a seção frontal o casco deverá atravessar o Atlântico no final de 2012.
A DCNs insiste em reafirmar o seu compromisso com a transferência de tecnologia, cujo contrato é muito amplo e completo, o qual prevê a transferência inclusive de equipamentos sensíveis tradicionalmente fornecidos pela DCNS para outros clientes, mas que neste caso serão produzidos no Brasil, numa parceria inédita.
Ao todo, cerca de 130 engenheiros e técnicos no Brasil devem acompanhar a construção do submarino em Cherbourg, estando assim aptos a desempenharem futuramente a construção dos demais navios em solo Brasileiro.
Segundo informações do fabricante o primeiro submarino deverá ser entregue a Marinha do Brasil já em 2017, sendo que seus três navios irmãos, construídos inteiramente em Sepetba, deverão ser concluídas em 2018, 2020 e 2021.
Um tipo derivado do Scorpène
Com 75 metros de comprimento e um deslocamento de 2000 toneladas submerso, os submarinos são oriundos de um modelo derivado do tipo Scorpene, antes comercializado conjuntamente pela DCNS e Navantia.
Para atender às necessidades da Marinha do Brasil, o tamanho dos novos navios será maior, cerca de 9 metros a mais que os da Malásia.
Esta extensão no casco irá permitir acomodar uma tripulação maior além de prover maior autonomia, provendo espaço para reservas adicionais de suprimentos (comida para a tripulação) e combustível para motores diesel.
Comparativo das dimensões segundo a Mer et Marins, a imagem aqui apresentada foi editada segundo a original presente no TurboSquid.
O contrato prevê a independência do Brasil no que toca a construção de submarinos e por si só, já duplicou a produção de navios contratados à DCNs.
Os navios brasileiros terão inúmeras diferenças em relação aos demais modelos, estas incluem um maior diâmetro do casco. Os brasileiros, no entanto, optaram por um leme em formato de x e não a habitual cruz presente nos demais navios da Classe.
Há mudanças também nos requisitos dos sistemas de propulsão e escolha do sistema MTU de quatro motores à diesel com uma potência unitária de 600 kW. O fabricante alemão já forneceu aos Scorpene da Malásia sistemas semelhantes.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.
Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.
Um programa para € 6.7bi
Além das embarcações de propulsão convencional, o programa brasileiro inclui assistência técnica francesa no projeto de construção do primeiro submarino nuclear de ataque Brasileiro.
A França participará em muitas partes do projeto, porém, não atuará na seções nucleares do submarino.
Os brasileiros esperam completar o seu primeiro reator, no meio desta década, e a quilha do primeiro submarino nuclear, SNBR deverá ser batida já em 2016 estando prevista a sua entrada no serviço ativo para 2025.
Realmente a escolha da marinha do Brasil não poderia ser melhor, este modelo de submarino convencional é perfeito para as exigências do Brasil, com esta nossa versão mais longa e com maior autonomia, a nossa marinha poderá realizar o patrulhamento de todo o Atlântico sul até as costas da África, ida e volta, realizando na prática um aumento de poder militar e geopolítico do Brasil em todo o Hemisfério Sul, sem falar nos armamentos modernos que serão embarcados, tais como os mísseis anti-navio Exocet SM-39 e os torpedos Black Shark.
Cada centavo do dinheiro público esta sendo bem investido neste programa de compra e transferência de tecnologia com os franceses da DCNS, além destes excelentes Scorpenes, teremos também o casco do Sub-Nuclear brasileiro que os franceses vão nos ensinar a fazer em cada seu segredo. Neste programa o reator e motores são totalmente um projeto nacional, os franceses nos ajudarão com o resto da embarcação , assim poderemos manter os segredos do nosso sistema de energia e propulsor.
Esta parceria estratégica do Brasil com a França vai render muito para os dois lados, e temos ainda ao horizonte as aeronaves do FX2(Rafale), os dois porta-aviões que o Brasil já declarou que terá na MB, além dos navios multi missão Mistral que poderíamos ter até quatro unidades, embora e prefira o modelo italiano de LHD, mas é uma possibilidade e tanto para a nossa defesa !!
Perfeita esta parceria, e esperamos mais boas noticias para o programa militar nacional e a Estratégia Nacional de Defesa, o dito END, que foi o passo primordial para os próximos programas militares e civis relacionados à defesa, uma vitória do Brasil realizada pela administração Lula, coisa que nenhum governo democrático teve coragem de realizar... alias os governos anteriores somente sucatearam a defesa nacional, em um irritante revanchismo político, mas agora esta tudo mudando, finalmente!
Valeu!!
FRANCOORP
Eu gosto dos escopenes por permitir > autonômia a n MB, + o número de subs e mt baixo(4 ) qdo deveriam ser no mínimo uns 10 , imagine a manutenção de um deles, ficaremos só c 3 na ativa.Acredito q os n escopenes ñ irão apresentar os defeitos q tiveram os do Chile e da Malásia.Agr, pq os n subs ñ teram misseis p atake a caças e ou hellis?!vão ter? Espero q sim.No + e esperar-mos p ver no q vão transformar às n FAs, os n "lideres". P Ontem.sds.
ResponderExcluirEu também gostaria muito que o numero aumentasse, mas pelo visto vamos ficar nessas merrecas mesmo!
ResponderExcluiro número tem que aumentar,vc acha q eles gastaram tanta grana pra fazer miseros 4 convencionais e um único nuclear???na boa,eles devem fazer mais,custe o que custar,dinheiro n é problema em questão de defender a própria pátria.
ResponderExcluirVeja Alberto que o numero de Submarinos Nucleares serão, Segundo o PAEMB da Marinha 6 unidades, e 12 convencionais oceânicos...
ExcluirValeu!!